Durante séculos, a infância e juventude levam o rótulo de "o futuro do planeta", os responsáveis por continuar "girando a velha roda do mundo".
Mas pensemos de um lado pessimista: E se o amanhã não vier? O que seremos para mundo? Um erro de previsão do grande vidente, o capitalismo?
A juventude das décadas anteriores com certeza fizeram estas perguntas e concluíram que não podiam ficar parado diantes deste questionamentos. Desta conclusão nasceu milhares de movimentos jovens.
E a nossa geração?
Simplesmente temos aceito esta tarja e deixado que sejamos apenas uma esperança. Entregues ao grande espetáculo do capitalismo,estamos pouco a pouco perdendo a nossa identidade pessoal, cultural e política. Em contrapartida, nossos governantes esperam a chegada da "boa nova" para investir em políticas públicas para juventude. Não dar pra construir um futuro, se não temos um presente sólido.
Tenho rodado o Vale do Jequitinhonha e visto eclodir Cartas, termos de compromissos e manifestos elaborados pela juventude para cobrar dos governantes, propostas pra melhoria de vida da infância e juventude. Mas creio, que apesar de ser um grande avanço, só estes não basta. É preciso ir além.
Muito mais que propostas é preciso relembrar ao mundo nossa condição de seres humanos e cidadãos do hoje. Lembrar que não precisamos mais de definições, de tarjas, nem de rótulos, (Aos marketeiros de plantão). Nós precisamos é de liberdade de expressão (e aprendermos a usá -la também) e fazer valer os nossos direitos.
Se "O sonho acabou" é preciso evitar que aconteça isso com os nossos ideias.
AVANTE JUVENTUDE!!!!